Páginas

O Violino - Pintura Digital O violino II Abstratos Congo da Barra do Jucu Vermelho em 3D

Sobre



DJALMA PESTANA 
Pintura em tela, direção e produção musical, arranjos, aulas de violão, cavaquinho, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico , harmonia, teoria musical, curso de software (sonar, finale, sound forge)
"Ensino avançado com tecnologia digital".

Painting on canvas, musical direction and production, arrangements, guitar lessons, Cavaquinho, acoustic bass, electric bass, harmony, music theory, course software (sonar, finale, sound forge).
"Teaching with advanced digital technology".


Um pedaço de madeira, uma lata de óleo, pregos e alguns fios de nylon montados na forma de uma tosca viola são a brincadeira de uma criança, que finge ter em mãos um instrumento musical. Essa é uma das lembranças da infância do artista Djalma Pestana. Não demorou muito para que o pai percebesse a aptidão do filho e lhe presenteasse com um violão. Seu universo musical, desde então foi crescendo proporcionalmente ao seu amor pela arte. Passou pelos mais variados instrumentos experimentando todas as cordas que lhe eram possíveis. 

Como autodidata aprendeu violão, bandolim, viola caipira, craviola, contrabaixo acústico e elétrico, até se inscrever na Escola de música do Espírito Santo, antiga (EMES) e começar a estudar canto e teoria. De estudante tornou-se professor, dando aula em um projeto de musicalização infantil. Logo depois aceitou uma proposta da diretora da escola, de abrir uma turma de artesanato para crianças onde eram criados instrumentos contemporâneos. Atuou também como contrabaixista da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo.Em 1980 fundou com os amigos Dalton Rosa, Di Castro e Marco Antônio um grupo de raiz chamado “Corda e Chão”, onde a filosofia era como ele mesmo cita, “viver da própria arte: música, pintura, pirogravura, entalhe, etc”. O grupo existiu durante 10 anos e sua última apresentação foi em 1990, no Teatro Carlos Gomes.Neste intervalo de tempo, foi para o exterior pesquisar música e a cultura de outros povos. Seu destino inicial foi o Canadá, onde ficou um ano. Lá desenvolveu um projeto sobre o Brasil e representou o país na “Costi Immigration Centre”, um centro de imigração, tocando em cavaquinho música da terra. Durante a estadia apresentou-se também em boates, bares, clubes etc. 

Da América do norte voltou pra o Brasil, ficou alguns meses e seguiu para Portugal, vivendo então três anos na Europa.De volta ao Brasil, devido a problemas de saúde deu sequência ao seu trabalho compondo trilhas sonoras para peças teatrais e arranjos musicais para CDs de músicos capixabas, participando também como instrumentista de alguns deles como Elaine Rowena, Francisco Venturelli, Zé Antônio, Batista Neubaner, Jaceguay Lins e América 4.Impossibilitado de tocar devido ao agravamento da saúde (artrite), começou a perder os movimentos das pernas, braços e mãos onde se viu impossibilitado de tocar. Foi a partir dessa dificuldade que conheceu Paoleti da Oficina Artes de Vitória que o visitou e conheceu sua aptidão pelo desenho artístico e lhe propôs pintar em tela, cedeu todo material que precisava para uma exposição, mesmo deitado com muita dificuldade de movimento, conseguiu pintar todas as telas para a exposição, que teve como título “EXPRESSÕES MUSICAIS”, (Oficina Artes de Vitória), onde os instrumentistas pintados não tinham pernas.A pintura o fez tão bem que ao final de pintar todas as telas, mesmo com muita dificuldade já conseguia andar. O sucesso foi tanto que todas as obras foram vendidas.No ano seguinte realizou sua segunda exposição – “RETRATOS ABSTRATOS”, todas em acrílica sobre tela, na “Oficina Artes de Vitória”. Nestas obras o artista mostra sua luta e força pela vida, quebrando todos os obstáculos, isso está explícito em suas obras.Em 2001 a convite da “Orquestra Filarmônica do Espírito Santo”, (OFES), expôs suas obras no projeto “amigos da Orquestra” no TEATRO CARLOS GOMES, (TCG), e em 2002 expôs na comemoração ao 25º aniversário da (OFES) no (TCG).Em 2002 expôs na “1ª Feira da Música Capixaba” – Escola de Música do Espírito Santo(EMES), atual (FAMES).

Djalma Pestana pinta com a mesma emoção que toca. Sua pintura mostra o equilíbrio, movimento, serenidade e força interior, passando para o espectador a reflexão dos sentimentos e pensamentos de sua alma. Atualmente ele pinta e faz suas produções musicais em seu “Home Art Studio Djalma Pestana”.


A piece of wood, an oil can, some nails and nylon wire assembled in the form of a crude guitar is the toy of a child, who pretends to have in hand a musical instrument. This is one of the artist Djalma Pestana's childhood memories. It did not take long for the father to realize his son's the ability and to give him a guitar. His musical universe since then has grown in proportion to their love for the musical art. He went through a wide range of instruments experiencing all the strings as possible. 


As self taught he played guitar, bandolin, country guitar, craviola, acoustic and electric bass, and then he started to learn music at Espírito Santo Music School (EMES) and begin to study singing and music theory. The student became a teacher, giving lessons on a music school project especially designed for children. Shortly after, he accepted a proposal from the school principal to open a craft class for children where they had the chance to create contemporary instruments. He also served as bass player at the Espírito Santo Estate's Philharmonic Orchestra. Back in 1980, together with his friends Dalton Rosa, Di Castro and Marco Antonio, he founded a root group called "Rope and Ground", where the philosophy was "to live from his own art: music, painting, pyrography, carving, etc ". The group lasted 10 years and his last appearance was in 1990 at the Carlos Gomes Theater. During this period, Djalma Pestana went abroad to research music and culture from other countries. His first destination was Canada, where he stayed during one year. Back there he developed a project about Brazil and represented his country at the "Costi Immigration Centre", playing folk music using cavaquinho (a kind of ukulele). During their stay is also presented in nightclubs, bars, pubs, etc. 

From North America he went back to Brazil, spent a few months and then flew to Portugal, spending three years in Europe. Back to Brazil, due to health problems , he composed theaterl plays soundtracks and musical arrangements for local musicians. He also played together with those artists, including Elaine Rowena, Francisco Venturelli, Ze Antonio, Baptista Neubaner, Jaceguay Lins and America 4. Severely affected by arthritis, he began to lose legs, arms and hands movements, making it impossible to play. It was during this difficult time when he met with Paolete from Vitória Arts Workshop, who visited him and was introduced to his ability for drawing, and she proposed him to start painting on canvas. Despite all the challenges, lied down at his bed he managed to paint all the pieces for the exhibition, which was entitled "Musical Expressions" (Vitoria Arts Workshop), where the musicians legs were not painted. Painting worked so well for him that at the end of the exhibition he managed to walk again. All pieces of art were sold out! During the following year he held its second exhibition - "Abstract Pictures", all acrylic on canvas, at the " Vitoria Arts Workshop." In these works the artist shows his struggle for life and strength, breaking all barriers, and it is explicit in his pieces of art. In 2001 by the invitation of the Espírito Santo Estate's Philharmonic Orchestra (OFES), he exhibited his work in the project "Friends of the Orchestra" at Carlos Gomes theater (TCG), and in 2002 he exhibited at the commemoration of the 25th anniversary of (OFES) in the (TCG). In 2002 he exhibited at the" 1st Exhibition of Folk Capixaba Music - Espírito Santo's Music School (EMES), currenty called (FAMES). 

Djalma Pestana paints with the same emotion that he plays his instruments. His painting shows the balance, movement, calmness and inner strength, rising to the viewer to reflection of feelings and thoughts of his soul. Currently he paints at and makes his musical productions in his "Home Art Studio Djalma Pestana".